Agora que sabemos como funciona a estrutura e a programação de um PIC, podemos avançar para a montagem. Para isso, precisamos conhecer um aparelho especifico para a gravação de códigos no PIC. Então, nessa etapa de aprendizagem, veremos os três modelos de gravadores de PIC mais comuns do mercado.
Atualmente, encontramos 3 principais modelos de gravadores no mercado. São eles: o k150, o PicKit2 e o PicKit3. Mas qual é a diferença entre eles? Cada um destes pode gravar um grupo de PIC’s, sendo que estes grupos podem se interceder.
Podemos encontrar quais PIC podem ser gravados de acordo com gravador em seu próprio software. Por exemplo, a interface do Pickit 2 disponibiliza, na opção Drive Family, todas opções de familias PIC que podem ser gravadas por ele.
Também é possível encontrar modelos de PicKit2 semelhantes ao da imagem abaixo.
O software para o PicKit2 que iremos utilizar está disponível gratuitamente no site oficial da Microchip. É preciso apenas acessar este LINK para ter acesso ao software.
Após entrar no link, nos deparamos a página vista abaixo. Devemos rolar ela para baixo para ter acesso aos documentos e ao instalador do software.
Aqui encontramos todas informações necessárias para instalar e utilizar o software.
Já nesta parte, encontramos as versões de software. Iremos fazer a instalação do “PicKit2 V2.61 install A”. Para tanto, basta clicar sobre “download”.
Após baixar, encontre o arquivo e faça a extração dele para local desejado.
Depois de extrair, teremos dois programas. Devemos abrir a opção PicKit2Setup para começar a instalar o software.
Ao abrir o instalador, iremos encontrar esta etapa de instalação. Aqui devemos apenas clicar em “Next”.
A seguir, podemos escolher a pasta na qual o programa será instalado e os usuários que terão acesso a ela.
Aqui, basta aceitar o termo de segurança oferecido.
Primeiramente, veremos algumas funções básicas do software.
Ao iniciar o PicKit2, temos acesso à barra de funções na parte superior. Lá, temos a opção File, que nos permite importar ou exportar algum arquivo HEX.
Já em “Device Family”, é possível escolher a familia com a qual iremos trabalhar. Quando selecionamos a família, as derivações dela aparecerem em “device”, como mostrado na imagem posterior. Podemos ter acesso às família 18F, DSpic33 e às demais, como pode ser visto.
Agora, vamos entender um pouco sobre essas três funções. Primeiro vamos analisar a caixa de mensagem. Nela, podemos encontrar a situação em que a gravação se encontra.
Ao olhar para imagem, podemos ver 5 opções circuladas em vermelho. Estas possuem papeis fundamentais.
READ – realiza a leitura do arquivo HEX gravado no PIC conectado ao gravador.
WRITE – função destinada a gravar o código no microcontrolador
VERIFY – nos permite verificar se o código no PIC está integro
ERASE – limpa a memória flash do componente
BLANK CHECK – verifica se a limpeza foi realizada com sucesso
Por fim, também temos o VDD PICkit2, que se refere à tensão utilizada para alimentação durante a gravação. Caso esteja usando o MCLR, deve-se marcar a caixa referente a este.
O código utilizado para exemplificar a gravação em um PIC será o mostrado e explicado na parte dois desta série de tutoriais. A montagem do circuito necessário para o funcionamento deste é mostrada no diagrama abaixo. Após conectar o gravador conforme as conexões mostradas anteriormente neste tutorial e descarregar o código, pode-se verificar seu funcionamento.
Com isso, encerramos a sequência de tutoriais introdutórios ao PIC. Obrigado por acompanhar e nos vemos nos próximos!
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